Aquilo que está por trás de uma boa história
A Jornada do Escritor foi escrito por Christopher Vogler, publicado pela editora Nova Fronteira em 1998 e traduzido por Ana Maria Machado. É um famoso livro para roteiristas de Hollywood. Ensina como podemos escrever uma boa obra, usando como trunfo as raízes mitológicas de um determinado povo (monomito).
O livro é baseado na obra de Joseph Campbell e se tornou uma espécie de bíblia entre os roteiristas. Christopher fala sobre os 12 estágios pelos quais o herói passa durante o desenrolar da história. Ele recebe um chamado para a aventura, podendo ser um problema ou mesmo um desafio. Passa por resistências até aceita-lo e enfrenta perigos (inclusive arriscando a própria vida). Assim a história se desenvolve até que ele chegue ao final da aventura trazendo como recompensa, por ter se arriscado, algo que o traga o bem comum.
Apesar de colocar 12 pontos que podem fazer de um roteiro um grande sucesso, ele alerta que é apenas “uma forma, não uma fórmula”. Pode ser seguida, não sendo obrigatória. Inclusive ele fala sobre as pessoas que acreditam na falta de necessidade que uma criança tem de seguir um professor, ou qualquer outro modelo na hora de criar uma história. Ele acredita que a criatividade vem de cada um, não necessitando se espelhar em algo.
Essa estrutura que Vogler desenvolveu, essa “forma” como ele mesmo chama, é apenas a estrutura seguida por grandes sucessos como A Pequena Sereia e Bambi. O público está habituado a essa linha de desenvolvimento de uma história. O grande segredo não está em querer mudar isso, mas sim, em não deixar que isso vire mesmice.
O herói é diferente em cada parte do mundo. Em alguns lugares ele é pitoresco. Em outro, ativo e incessível. Isso se deve ao fato de existirem diversas culturas e crenças em todo o mundo, cada um com seu perfil de herói.
O escritor da obra faz uma análise entre grandes fenômenos mundiais do cinema como O Rei Leão, Titanic e Guerra nas estrelas. Todos fazem com que o telespectador se identifique de alguma maneira com o que está vendo. O primeiro é um clássico infantil em que se mostra a ligação entre pais e filhos e o que ela representa na hora da morte deste, ainda mais em relação aos sentimentos de uma criança. A criança se coloca no lugar do filhote.
Já em Titanic, tem todo um romance por trás da trama. A disputa pelo amor de uma jovem em meio a diferentes classes sociais. Isso atrai a atenção do público, pois mesmo não tendo experiências de vida semelhante, as pessoas acabam se identificando com a história de um grande amor (sem esquecer a grande tragédia em que foi baseado o filme).
E por último, Guerra nas Estrelas, que é passada em outra dimensão. Todo esse desejo de imaginar como seria um lugar fora da Terra (e todo o resto da saga) atrai um grande público para as telas do cinema.
A Jornada do Escritor foi adotada como guia para a criação de roteiros em Hollywood. Todos seguem basicamente os mesmo padrões e não por acaso que hoje somos perfeitamente capazes de identificarmos uma “produção Hollywoodiana”.
A Jornada do Escritor foi escrito por Christopher Vogler, publicado pela editora Nova Fronteira em 1998 e traduzido por Ana Maria Machado. É um famoso livro para roteiristas de Hollywood. Ensina como podemos escrever uma boa obra, usando como trunfo as raízes mitológicas de um determinado povo (monomito).
O livro é baseado na obra de Joseph Campbell e se tornou uma espécie de bíblia entre os roteiristas. Christopher fala sobre os 12 estágios pelos quais o herói passa durante o desenrolar da história. Ele recebe um chamado para a aventura, podendo ser um problema ou mesmo um desafio. Passa por resistências até aceita-lo e enfrenta perigos (inclusive arriscando a própria vida). Assim a história se desenvolve até que ele chegue ao final da aventura trazendo como recompensa, por ter se arriscado, algo que o traga o bem comum.
Apesar de colocar 12 pontos que podem fazer de um roteiro um grande sucesso, ele alerta que é apenas “uma forma, não uma fórmula”. Pode ser seguida, não sendo obrigatória. Inclusive ele fala sobre as pessoas que acreditam na falta de necessidade que uma criança tem de seguir um professor, ou qualquer outro modelo na hora de criar uma história. Ele acredita que a criatividade vem de cada um, não necessitando se espelhar em algo.
Essa estrutura que Vogler desenvolveu, essa “forma” como ele mesmo chama, é apenas a estrutura seguida por grandes sucessos como A Pequena Sereia e Bambi. O público está habituado a essa linha de desenvolvimento de uma história. O grande segredo não está em querer mudar isso, mas sim, em não deixar que isso vire mesmice.
O herói é diferente em cada parte do mundo. Em alguns lugares ele é pitoresco. Em outro, ativo e incessível. Isso se deve ao fato de existirem diversas culturas e crenças em todo o mundo, cada um com seu perfil de herói.
O escritor da obra faz uma análise entre grandes fenômenos mundiais do cinema como O Rei Leão, Titanic e Guerra nas estrelas. Todos fazem com que o telespectador se identifique de alguma maneira com o que está vendo. O primeiro é um clássico infantil em que se mostra a ligação entre pais e filhos e o que ela representa na hora da morte deste, ainda mais em relação aos sentimentos de uma criança. A criança se coloca no lugar do filhote.
Já em Titanic, tem todo um romance por trás da trama. A disputa pelo amor de uma jovem em meio a diferentes classes sociais. Isso atrai a atenção do público, pois mesmo não tendo experiências de vida semelhante, as pessoas acabam se identificando com a história de um grande amor (sem esquecer a grande tragédia em que foi baseado o filme).
E por último, Guerra nas Estrelas, que é passada em outra dimensão. Todo esse desejo de imaginar como seria um lugar fora da Terra (e todo o resto da saga) atrai um grande público para as telas do cinema.
A Jornada do Escritor foi adotada como guia para a criação de roteiros em Hollywood. Todos seguem basicamente os mesmo padrões e não por acaso que hoje somos perfeitamente capazes de identificarmos uma “produção Hollywoodiana”.