Paranoá completa 50 anos em 2008. Cidade-satélite do DF, está localizada a 20 minutos do centro de Brasília. Ainda não possui indústrias, mas seu comércio é forte. Sem indústrias, as opções de emprego ficam restritas e por esse motivo sua população procura trabalho no Plano Piloto e em outras regiões do DF. Com uma população de 65 mil habitantes, Paranoá disponibiliza áreas de lazer para os moradores tais como o Parque Vivencial.
O 1° semestre de Jornalismo do IESB recebeu um trabalho do professor Réus Antunes Oliveira, referente à matéria de História e Filosofia da Ciência. O trabalho foi dividido em duas partes: uma entrevista com o administrador do Paranoá, Sérgio Costa Damaceno, que está em função desde o ano passado e um questionário a ser feito com a população local para saber as quantas anda o quesito esporte no lugar.
O grupo responsável pelo trabalho conseguiu marcar um horário com o administrador. Ele falou um pouco sobre o projeto que está em desenvolvimento. Em um ano, Damaceno construiu 15 quadras poliesportivas. Além de servir para a pratica de todos os esportes (futsal, handebol, basquetebol e voleibol), as quadras são usadas pela sociedade para diversos eventos. Igreja e comunidade utilizam os espaços como precisarem desde que haja um comunicado antecipado dessa utilização e uma autorização para esta por parte da Administração.
As quadras vêm sendo construídas com a intenção de manter crianças e adolescentes mais ocupados, fazendo com que eles se afastem das drogas e de outros problemas que a mente desocupada possa trazer. Apesar disso, todos que se interessarem têm acesso. Inclusive há uma quadrada construída especialmente para idosos e próximo a quadra, os idosos mais necessitados buscam pão e leite na parte da manhã. O trabalho parece ser bem visto por essa parte da população.
Pode-se notar que, de fato, as crianças utilizam bastante esses espaços. Foram comprados uniformes mais simples para a distinção entre os times e profissionais da área de esporte estavam acompanhando essas atividades físicas. Damaceno faz questão de dividir a verba vinda do governo para fim esportivo entre as varias modalidades, mas o futsal foi o único jogo observado durante o trabalho. Há uma preferência entre a população por essa parte.
De acordo com Damaceno, a violência e o consumo de drogas caíram com a construção dessas quadras, pois elas ocupam um espaço que era usado entre jovens do Paranoá para o uso dessas drogas. Mas essa visão não é unânime. Falando diretamente com a população, o que se pode notar é um descontentamento por parte do povo. Os que não estão descontentes vêem com pouca relevância as melhorias trazidas por essas quadras. Alguns até alegam o fato de os meninos ficarem ainda mais ‘à toa’ que antes. Outros dizem não ter mudado em nada a rotina deles.
Perguntando pela parte de estrutura esportiva propriamente dita, o que se ouve são reclamações. Parte dos entrevistados diz gostar de esportes aquáticos e reclama da falta de espaço para a prática destes e dizem, também, só haver espaço para o futsal. Quanto a esse aspecto Damaceno não havia comentado nada em sua entrevista.
Pode-se tirar desse trabalho que quadras são muitas. Até demais, de acordo com a população. Mas falta espaço para outras modalidades. Falta um atrativo para as crianças, pois não basta construir quadras. É necessário apoio e incentivo para que a população faça parte do esporte e ocupem esses espaços para o que realmente interessa: a melhoria na qualidade de vida.
O 1° semestre de Jornalismo do IESB recebeu um trabalho do professor Réus Antunes Oliveira, referente à matéria de História e Filosofia da Ciência. O trabalho foi dividido em duas partes: uma entrevista com o administrador do Paranoá, Sérgio Costa Damaceno, que está em função desde o ano passado e um questionário a ser feito com a população local para saber as quantas anda o quesito esporte no lugar.
O grupo responsável pelo trabalho conseguiu marcar um horário com o administrador. Ele falou um pouco sobre o projeto que está em desenvolvimento. Em um ano, Damaceno construiu 15 quadras poliesportivas. Além de servir para a pratica de todos os esportes (futsal, handebol, basquetebol e voleibol), as quadras são usadas pela sociedade para diversos eventos. Igreja e comunidade utilizam os espaços como precisarem desde que haja um comunicado antecipado dessa utilização e uma autorização para esta por parte da Administração.
As quadras vêm sendo construídas com a intenção de manter crianças e adolescentes mais ocupados, fazendo com que eles se afastem das drogas e de outros problemas que a mente desocupada possa trazer. Apesar disso, todos que se interessarem têm acesso. Inclusive há uma quadrada construída especialmente para idosos e próximo a quadra, os idosos mais necessitados buscam pão e leite na parte da manhã. O trabalho parece ser bem visto por essa parte da população.
Pode-se notar que, de fato, as crianças utilizam bastante esses espaços. Foram comprados uniformes mais simples para a distinção entre os times e profissionais da área de esporte estavam acompanhando essas atividades físicas. Damaceno faz questão de dividir a verba vinda do governo para fim esportivo entre as varias modalidades, mas o futsal foi o único jogo observado durante o trabalho. Há uma preferência entre a população por essa parte.
De acordo com Damaceno, a violência e o consumo de drogas caíram com a construção dessas quadras, pois elas ocupam um espaço que era usado entre jovens do Paranoá para o uso dessas drogas. Mas essa visão não é unânime. Falando diretamente com a população, o que se pode notar é um descontentamento por parte do povo. Os que não estão descontentes vêem com pouca relevância as melhorias trazidas por essas quadras. Alguns até alegam o fato de os meninos ficarem ainda mais ‘à toa’ que antes. Outros dizem não ter mudado em nada a rotina deles.
Perguntando pela parte de estrutura esportiva propriamente dita, o que se ouve são reclamações. Parte dos entrevistados diz gostar de esportes aquáticos e reclama da falta de espaço para a prática destes e dizem, também, só haver espaço para o futsal. Quanto a esse aspecto Damaceno não havia comentado nada em sua entrevista.
Pode-se tirar desse trabalho que quadras são muitas. Até demais, de acordo com a população. Mas falta espaço para outras modalidades. Falta um atrativo para as crianças, pois não basta construir quadras. É necessário apoio e incentivo para que a população faça parte do esporte e ocupem esses espaços para o que realmente interessa: a melhoria na qualidade de vida.
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